Parece que a adrenalina de jogar contra o Boca Juniors na Bombonera foi maior d que a sentida na final da competição no ano passado, como se o time nunca tivesse jogado uma libertadores.
Venho pedindo a cada post respeito aos oponentes, mas nesse jogo acho que erraram na dose, aliás, pra falar a verdade o respeito excessivo se transformou em medo e o Timão só foi se tocar que joga muito mais bola que o Boca já no final do jogo.
Os primeiros minutos foram os mesmos vistos contra a Ponte, equipe bem fechada e esperando os donos da casa, no entanto essa atitude não durou apenas os minutos iniciais e se estendeu por toda a partida.
O Timão atacava pouco, não conseguia sair jogando, não colocava pressão e o mais surpreendente errava no toque de bola.
Tudo bem que o juiz já não sabia o que estava fazendo em campo, apitava a falta pra quem gritasse mais alto e deixou a pancadaria rolar solta. Só resolveu tentar mudar a história no fim do jogo parando todos os lances.
Tite assistiu o jogo de camarote e viu todo esse desastre tático sem fazer absolutamente nada. Danilo se lesionou e em seu lugar entrou Jorge Henrique, ainda no começo do segundo tempo, mas com o motorzinho em campo o Corinthians ganhava na marcação e perdia na armação. Sim, ficamos quase 40 minutos sem criação no meio campo e Tite, vendo tudo isso demorou uma eternidade para colocar Pato e Douglas nos lugares de Romarinho e "UAU" Ralf.
E mais uma vez, o Corinthians só pensou em jogar quando levou o gol e percebeu que não era brincadeira.
Não foi nem de longe a equipe que venceu o Boca em 2012, menos ainda o time que goleou a Ponte no domingo.
Cássio: fechou o gol, mas teve um erro de iniciante que poderia custar caro.
Alessandro, Paulo André e Fábio Santos: precisam rever seus conceitos de defensores e marcadores.
Gil: O mais seguro dos jogadores. Não fez cagadas e segurou a barra da defesa.
Ralf: Irreconhecível, deixou e muito a desejar com os passes errados.
Paulinho: se ele continuar jogando esse futebol pode vender até para a Portuguesa.
Danilo: Fez um bom primeiro tempo, conseguia segurar a bola e dava tranquilidade nas subidas para o ataque, pena que saiu no meio do jogo.
Romarinho: tava querendo virar mito, em muitas jogadas pensou só nele enquanto tinha melhores opções para passar a bola. Cuidado! No Corinthians tem que saber jogar para o grupo. No resto, foi o que teve mais atitude
Sheik: Correu, brigou, lutou, catimbou e tentou. Só que nos contra-ataques subia sozinho e tinha que esperar a chegada dos outros atacantes. Também não foi o Sheik que conhecemos.
Guerrero: Ficou mais de marcador do que de atacante. Quando arriscou mandou na trave. O time jogando atrás dificultou a vida dele.
Jorge Henrique: Não entendi em que função o Tite colocou o Jorge, mas acredito que era para ele seguir firme na marcação pelas laterais e servir como uma válvula de escape no setor. Porém, nada deu certo e Jorge Henrique praticamente não apareceu.
Pato: Tem potencial para driblar o time inteiro do Boca, mas não conseguiu pegar na bola.
Douglas: Reclamei o jogo inteiro pedindo para o Tite colocá-lo logo, mas quando entrou quase perdeu uma bola que complicaria muito a vida do Cássio. Ainda acho que não tem potencial para ser o meia reserva do Corinthians.
Tite: Errou em deixar o time sem criação, demorou demais para fazer substituições, viu o time tomando um sufoco do limitado Boca Juniors e não conseguiu modificar o jogo do Timão.
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