Mais um passo foi dado na competição continental. O Timão fez bem o dever de casa e conquistou três pontos que lhe deram o segundo lugar no grupo.
Diante de um Pacaembu lotado e em uma festa linda da Fiel Torcida, o Timão entrou motivado e pronto para buscar a vitória. O Corinthians não deu espaço em momento algum para o adversário e dominou o jogo todo, porém, por causa da marcação forte o Corinthians não conseguia criar.
Sem correr risco algum, Tite colocou o time para jogar com calma e valorizando a posse de bola, até meio apático em campo.
Já aos 38' do primeiro tempo, Liedson chutou para o gol, o goleiro se complicou com a zaga e Paulinho apareceu para roubar a bola, que sobrou para o Danilo que com categoria e frieza mandou para as redes.
Com o gol, o Todo Poderoso ganhou tranquilidade para jogar o segundo tempo e o ritmo do jogo continuou o mesmo, o Timão tinha a posse de bola, mas não era tão preciso nas finalizações e usava os lançamentos para tentar chegar ao gol, até que em uma jogada de Edenilson que estava improvisado na lateral e fazendo um bom jogo até o momento, a bola chegou no jorge Henrique que sem dó, e "a lá" FutVôlei ampliou para o Timão.
Era 2x0 no placar, pra time que está acostumado a ganhar no sufoco soa como goleada, e a festa nas arquibancadas contagiava todo mundo.
O Corinthians não fez o melhor jogo do ano, e não mostrou nem metade do futebol que pode jogar, porém, foi assim que conquistamos os três pontos, e é assim que estamos acostumados a ver o Corinthians. Nada com facilidade, nada vem com tranquilidade, é tudo na raça, na determinação e no espirito Corinthiano.
O Corinthians jogou esse jogo como outro qualquer, não quis fazer a partida como uma coisa de outro mundo, como fazia nas outras vezes, a Libertadores não é mais o bicho papão que era, e a cada ano se apequena mais com as participações do Todo Poderoso. E a cada ano os antis tremem mais ao ver a festa da Fiel.
LOKO POR TI CORINTHIANS
Saudações Corinthianas...
A transmissão da Globo foi uma aberração.
ResponderExcluirNo começo, o Cléber Machado era um frisson só, pois “jogo do Corinthians na Libertadores gera muita expectativa”…
Principalmente, porque “o apoio da torcida pode virar pressão”…
O Casão, para variar, “fazendo escada” para a secação.
O Arnaldo, elogiando o árbitro chileno.
Dizendo que as faltas não marcadas nos jogadores do Corinthians eram porque “arbitragem da Libertadores é assim mesmo, não é qualquer encostãozinho que é marcado”…
Depois, com a falta de critério escancarada, com o jogador do Corinthians não podendo encostar no adversário que a falta era apitada, com as inversões de falta, com pênalti para o Corinthians não assinalado, o Arnaldo teve que acochambrar e falar “esse árbitro é muito confuso”…
Com o primeiro gol do Corinthians, aconteceu um anticlimax na narração:
O tom de voz do Cléber Machado ficou um pouco mais grave, as pausas aumentaram, uma hora ele soltou “a partida não empolga…” O Casão concordou. 30 mil corinthianos, cantando, discordaram.
Quando o Corinthians fez o segundo gol, a narração acabou:
Narrador, comentaristas e repórteres passaram a falar de tudo, menos das imagens que eram transmitidas. Falaram de Copas do Brasil passadas…. De generalidades… Parecia uma conversa de elevador… Sobre o jogo que transcorria, quase mais nada, com exceção das críticas duras do Casão ao goleiro do time paraguaio.
Durante os longos silêncios que se repetiram até o final do jogo, dignos de narração de partida de golfe, dava para perceber a festa da Fiel pela vitória consolidada: “Eu sou do time que vai ser o campeão, ole ole…”, “Aqui tem um bando de louco…”, “Salve o Corinthians, o campeão dos campeões…”, “Saravá, saravá, salve o Santo Guerreiro…”.
Em suma: a Globo afrontou o telespectador corinthiano, pelo desdém e tendenciosidade com que tratou aquele que é, além de mais importante clube do Brasil, o mais valioso produto esportivo da emissora: o Corinthians.